Teatro Infantil – Tipos de mãe

by - outubro 13, 2016




Narrador: As mães, em geral, recebem no seu dia, muitas homenagens, presentes e beijos dos filhos. Isso é bom e justo, mas não é tudo. Hoje, em nossa apresentação, queremos dar-lhes a oportunidade de meditar na grande responsabilidade que Deus colocou em seus ombros, de formar personalidades.
Assim, pois, Mãeszinhas, façam uma honesta auto-crítica, à medida que tentarão descobrir se pertencem a alguns dos tipos de mãe que serão apresentadas numa pequena representação.
Vamos conhecer, primeiramente, a “mãe possessiva”.

Mãe possessiva: (entra pisando forte, um tanto arrogante) Me chamam de mãe possessiva porque não dou muita liberdade aos meus filhos para escolherem as coisas. Eles são MEUS filhos, e só EU sei o que é melhor para eles.
Kátia: Mãe eu já vou para o aniversário da Aninha, ta bom? A senhora vai me dar dinheiro para comprar o presente dela,?
Mãe: (olha para sua filha da cabeça aos pés) Ah, Kátia! Com esse vestido, não! Vai vestir o azul e calce as sandálias brancas. EU sei muito bem o que você deve vestir. E quanto ao presente, EU vou à loja comprá-lo.
Kátia: Eu queria levar um perfume, mãe.
Mãe: Que perfume que nada! Você vai levar uma caneta. EU sei o que é melhor para a Aninha.
(Kátia sai decepcionada)
Mãe: EU não vou deixar MINHA filha fazer o que quer. EU sei o que é melhor para ela.
(Sai a mãe possessiva)

Narrador: Saibam vocês, mãezinhas, que estão nos ouvindo agora, que, passado alguns anos, Kátia, a filhinha da “mãe possessiva”, ficou uma jovem frustrada, insegura na vida, incapaz de tomar qualquer decisão ou iniciativa. Kátia gostou de um rapaz e casou. Depois de algum tempo começo a desarmonia no lar, pois o marido não suportou ter uma esposa que não sabia tomar decisões, não tinha fibra nem maturidade para dirigir o lar e educar os filhos, e terminou abandonando-a.
Aí vem a “mãe displicente”. O que nos dirá ela sobre a educação que dá aos seus filhos?

Mãe displicente: (entra com ar indiferente e arrastando os pés) Dizem que sou a mãe displicente porque não ando atrás dos meus filhos reparando com quem brincam ou as roupas que usam, nem se vão à Igreja ou ficam na rua brincando. A Igreja tem o Pastor Josinei e as tias Luciana e Silvania para ensiná-los.
Carol: (entra com uma mochila de escola) Mãe, me ajude fazer o trabalho da escola. Preciso de cartolina, canetinha, régua, cola, tesoura…
Mãe: Fazer um cartaz, Carol? Eu nunca fiz um cartaz em minha vida! Pede uma colega ou sua professora te ajudar!
Carol: Mãezinha, me ajude então a procurar os versículos da lição da Escola Dominical?
Mãe: (impaciente, levando as mãos à cabeça, interrompendo sua filha) Ih!… Carol! Isto é com tias Luciana e Silvania, eu não tenho tempo pra isso!
(Carol sai choramingando)
Mãe: É isso mesmo! Podem me chamar de displicente que eu não ligo! (sacode os ombros) Eu não posso fazer tudo o que eles querem, mas garanto que amo muito os meus filhos!
(Sai a mãe displicente)

Narrador: Sabem, Mãezinhas, o que aconteceu com Carol, a linda filhinha da “mãe displicente”? Sentindo falta do companheirismo de sua mãe, que não conversava com ela, não se interessava pelos seus problemas de escola, nem com sua vidinha espiritual, Carol procurou lá fora amigos para lhe fazerem companhia. Essas amizades nem sempre foram edificantes e, um dia, encontrou um grupo de “hippies”! A “mãe displicente” está sofrendo porque perdeu a filha, e Carol está arriscando a perder a alma, ingressando numa vida de vícios.
O que nos contará agora a mãe serviçal?

Mãe serviçal: (entra usando um avental, onde enxuga suas mãos; fala lentamente e com a voz cansada) Me chamam de mãe serviçal, porque vivo pra servir meus filhos. Não quero que meus bichinhos façam nada em casa! Eles já estudam tanto, pobrezinhos!
Leninha: (entra arrogante e gritando) Ei, mãe, a senhora não passou a minha blusa vermelha! Eu não disse que queria ela pra hoje?
Mãe: Desculpe, Leninha! Hoje eu estava tão cansada que…
Leninha: (interrompe rapidamente) Ah, mãe! Isso não é desculpa! A senhora teve tempo para fazer as unhas…
(Leninha sai batendo os pés toda nervosa)
Mãe: Desculpe minha filha, vou passar agora! Ah, eu não tenho tempo para vaidades… tenho que cuidar dos meus filhos!
(Sai a mãe serviçal limpando as mãos no avental)

Narrador: E Leninha, a filha da “mãe serviçal”? O que aconteceu com ela? Querem saber, Mãezinhas? Ela ficou cada vez mais autoritária e mandona, exigindo tudo de sua mãe. Leninha não lhe tinha qualquer consideração, antes a tratava como uma simples empregada. Mais tarde, casou e, agora, quer dominar o marido e submetê-lo aos seus caprichos. Ele nãos e sujeita e, por isso, vivem brigando diante dos filhos. O lar deles está em crise, em vias de desmanchar-se.
Está chegando a “mãe complacente”. Vamos ouvi-la.

Mãe complacente: (entra sem pressa, sorridente, com ar de que acha tudo bom) Me chamam de mãe complacente porque sempre perdôo as falhas dos meus filhos. Não os castigo, nunca os repreendo e jamais digo “não”. As vezes as tias Luciana e Silvania dizem que meus filhos são cheios de vontade e que nunca obedecem. Ah, elas não entendem a educação que dou para meus filhos.
Flavinha: Mãe, eu joguei a dentadura da empregada no lixo e ela ficou furiosa!
Mãe: (dá uma risadinha) Não tem nada, não, Flavinha. Eu dou outra pra ela!
Flavinha: Eu também desmanchei seu relógio. Queria saber como era lá dentro.
Mãe: Tá bom, Flavinha. Não se preocupe, o papai compra outro!
(Flavinha sai pulando de alegria)
Mãe: Que gracinha! Como ela é inteligente!
(Sai a mãe complacente)

Narrador: Que coisas tão tristes aconteceram com Flavinha! A menina que a “mãe complacente” nunca repreendeu, nem encaminhou nos caminhos do Senhor, tornou-se uma jovem indisciplinada, anarquista, que não respeita o direito dos outros, nem sabe o que é lei e ordem. Impulsiva, ela faz o que bem quer, sem pesar conseqüências. Por causa dos seus atos desordeiros, já andou até envolvida com a polícia. Flavinha é grande amargura para o coração de sua mãe.
Escutem, agora, Mãezinhas, o que vai dizer a “mãe sensata”. Ela está chegando.

Mãe sensata: (entra com ar tranqüilo e feliz) Me chamam de mãe sensata porque procuro educar meus filhos segundo os ensinamentos da Bíblia. Lemos a Bíblia, oramos e vamos a Igreja sempre juntos. Também exijo que façam as algumas tarefas em casa. Repreendo quando estão errados e os ajudo a fazer boas escolhas.
Luana: Mãezinha, já fiz a lição de casa, posso brincar?
Mãe: Pode sim, filha!
(Luana dá um abraço e um beijo na mãe e as duas saem abraçadas)

Narrador: “A mulher que teme ao Senhor essa será louvada”.
“Levantam-se os seus filhos e a chamam bem-aventurada”.

Fonte: http://www.ebdanimada.com.br/artigo/arquivo.php?cod=41

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